Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a Minha palavra e não negaste o Meu nome. Apocalipse 3:8
Era hora de fazer as malas e partir para o internato. Parece que minha irmã, que nos visitava, tinha discutido meu futuro com o nosso pai. Sim, ele concordou que eu devia ir.
Minha mala nova, azul, presente de formatura da oitava série, enchia-se rapidamente sob o olhar vigilante da minha irmã. Ali estava meu colar favorito, de contas cor-de-rosa, enfiado num canto da mala. “Você não vai precisar desse colar na escola”, disse minha irmã. Não discuti e o deixei fora. Ela havia frequentado o colégio por um ano e certamente conhecia as normas e os regulamentos. Eu devia confiar em seu discernimento.
Enquanto fazíamos aquela viagem de 97 quilômetros, meus pensamentos percorreram toda a gama de emoções entre euforia e ansiedade, tristeza e medo do desconhecido. Essas emoções, conjugadas com minha extrema timidez, fizeram meu corpo estremecer. Lembranças do passado me inundaram a mente, enquanto eu recordava a infância. Minha mãe falecera quando eu tinha 4 anos, e meu irmão e eu fomos viver com parentes, numa fazenda. Minhas irmãs foram com familiares para uma fazenda em outro estado, e eu não tivera muito contato com elas até aquele momento. Papai havia casado outra vez e sua nova esposa nem sempre compreendia meu silêncio e timidez. Mal sabia eu que os almoços da minha madrasta, com costeleta de porco, não fariam mais parte da minha vida, já que a escola não servia carne.
Eu começaria o ensino médio, morando no dormitório com estudantes universitárias. Foi como se o próprio Jesus houvesse aberto a porta para que eu entrasse no mundo completamente novo do cristianismo. A vida no internato abriu uma nova porta, e tudo o que eu tinha para fazer era passar por ela e seguir aonde Jesus me conduzisse. As aulas de Bíblia eram uma experiência maravilhosa. Eu nunca tinha possuído uma Bíblia e nunca antes lera qualquer uma das belas palavras que ela contém. A oração era completamente estranha à minha rotina diária, mas logo se tornou um benefício a mais em minha vida.
Dois meses depois de eu completar 16 anos, meu pai faleceu. Deus sabia que eu precisaria de um lugar de refúgio, e preparou o lugar para mim. O colégio se tornou meu lar e minha família. A porta fora aberta, e o Senhor, com benignidade, me fez passar por ela. Graças a Deus, Ele tem uma porta para cada uma de nós!
Era hora de fazer as malas e partir para o internato. Parece que minha irmã, que nos visitava, tinha discutido meu futuro com o nosso pai. Sim, ele concordou que eu devia ir.
Minha mala nova, azul, presente de formatura da oitava série, enchia-se rapidamente sob o olhar vigilante da minha irmã. Ali estava meu colar favorito, de contas cor-de-rosa, enfiado num canto da mala. “Você não vai precisar desse colar na escola”, disse minha irmã. Não discuti e o deixei fora. Ela havia frequentado o colégio por um ano e certamente conhecia as normas e os regulamentos. Eu devia confiar em seu discernimento.
Enquanto fazíamos aquela viagem de 97 quilômetros, meus pensamentos percorreram toda a gama de emoções entre euforia e ansiedade, tristeza e medo do desconhecido. Essas emoções, conjugadas com minha extrema timidez, fizeram meu corpo estremecer. Lembranças do passado me inundaram a mente, enquanto eu recordava a infância. Minha mãe falecera quando eu tinha 4 anos, e meu irmão e eu fomos viver com parentes, numa fazenda. Minhas irmãs foram com familiares para uma fazenda em outro estado, e eu não tivera muito contato com elas até aquele momento. Papai havia casado outra vez e sua nova esposa nem sempre compreendia meu silêncio e timidez. Mal sabia eu que os almoços da minha madrasta, com costeleta de porco, não fariam mais parte da minha vida, já que a escola não servia carne.
Eu começaria o ensino médio, morando no dormitório com estudantes universitárias. Foi como se o próprio Jesus houvesse aberto a porta para que eu entrasse no mundo completamente novo do cristianismo. A vida no internato abriu uma nova porta, e tudo o que eu tinha para fazer era passar por ela e seguir aonde Jesus me conduzisse. As aulas de Bíblia eram uma experiência maravilhosa. Eu nunca tinha possuído uma Bíblia e nunca antes lera qualquer uma das belas palavras que ela contém. A oração era completamente estranha à minha rotina diária, mas logo se tornou um benefício a mais em minha vida.
Dois meses depois de eu completar 16 anos, meu pai faleceu. Deus sabia que eu precisaria de um lugar de refúgio, e preparou o lugar para mim. O colégio se tornou meu lar e minha família. A porta fora aberta, e o Senhor, com benignidade, me fez passar por ela. Graças a Deus, Ele tem uma porta para cada uma de nós!
Retha McCarty