Os subúrbios de Auckland se espalharam imensamente nos 17 anos em que estive fora de lá. Muita coisa mudou. Algumas semanas atrás, contudo, vi uma cena bastante familiar – um clube de tênis que existe num bairro há muitos, muitos anos. Havia um campo ao lado, com dois ou três cavalos, sempre pastando. Havia também uma área fechada, usada como estacionamento. A pouca distância depois do clube de tênis, fica o estuário, que flui para o belo Porto Waitemata, onde havia, e ainda há, rampas para barcos públicos. Mas agora, naturalmente, as casas invadiram a região; tanto o campo como o estacionamento deixaram de existir.
Ao ver o clube de tênis, voltaram-me as lembranças do seguinte incidente: Num fim de semana prolongado por um feriado nacional, há mais de 30 anos, meu esposo e meu sogro zarparam dali com seu barco. Como tantos outros homens, passaram muitas horas felizes, pescando, e naquele fim de semana decidiram ficar lá durante a noite. Assim, reboquei o trailer do barco para casa e o desengatei do carro. No dia seguinte, no início da tarde, reboquei o trailer de volta à rampa dos barcos. Ao passar dirigindo pelo clube de tênis, vi, estarrecida, o trailer passar “voando” pelo meu carro na parte interna da estrada. Ele se havia desengatado! “Deus, por favor, faça com que ele pare!” gritei. Enquanto eu observava, a barra de reboque do trailer atingiu um monte de terra coberto de grama, que o fez parar em pleno “voo”. Deus respondera instantaneamente à minha súplica, já que logo depois do monte havia muitos carros estacionados, enquanto seus proprietários jogavam tênis.
Se o trailer não houvesse sido interceptado, sem dúvida teria atingido um ou mais daqueles carros. Pior ainda, poderia haver alguém caminhando por ali! Graças, meu Deus! suspirei. Quando examinei o trailer e o engate, ficou óbvio que o trailer se soltara simplesmente porque eu não o havia engatado de modo correto.
Sempre que estiver separada de Jesus, irei em direção ao perigo. Jesus falou sobre isso na parábola da videira. Ele disse: “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós. [...] Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer” (João 15:4, 5). A coisa mais importante que você e eu podemos fazer é certificar-nos de que nossa ligação com Ele esteja firme.